vida e saúde

Atividade física para crianças: cada vez mais fundamental

Não é novidade que nos dias atuais, doenças advindas do sedentarismo, dentre elas principalmente a obesidade, são um grande problema de saúde pública. Podemos enumerar diversos motivos que, no somatório geral, contribuem diretamente para esse quadro. Dentre eles, podemos apontar a diminuição ou falta de atividade física, que é uma realidade cada vez maior.

É fato que nossos pais, avôs e bisavôs eram indivíduos muito mais ativos e fortes do que somos hoje. Essa intimidade com o movimento vinha desde a infância, seja nas brincadeiras infantis, na Educação Física escolar ou em trabalhos domésticos que caíram em desuso com o avanço da tecnologia, (como cortar lenha, por exemplo).

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Sabemos que nossas crianças precisam "se mexer" mais. A grande questão é "Como?", num momento em que o mundo exterior se torna cada vez mais inóspito e perigoso e também com o acesso facilitado ao mundo digital desde os primeiros anos de vida.

Lembremos que a atividade física para a criança não deve ser pensada apenas como forma de prevenção de doenças. Um quadro de obesidade ou de pressão arterial aumentada é o produto final, o "estalo do chicote" de um panorama bem mais complexo. Mas a atividade física é muito mais do que isso. Ela é sim, por onde a criança aprende a se relacionar com o mundo, a trabalhar em equipe, a conhecer seus limites e potencialidades, a desenvolver coordenação motora, enfim...a ter um desenvolvimento em nível pessoal por completo.


Foto: Pixabay

A Educação Física escolar deve ter um papel fundamental nesse sentido, e apesar de ainda sofrer com problemas estruturais e uma metodologia arcaica que desperta pouco interesse na criança de hoje, já há uma nova geração de profissionais que estão fazendo um grande esforço para mudar essa tendência, trazendo novidades nos métodos de ensino e buscando integrar a criança de formas criativas. Torço muito sinceramente pelo sucesso desses colegas, para que possam fazer a diferença no longo prazo.

O rosto e a atualidade

Falemos agora da responsabilidade dos pais. É sabido que crianças são mais facilmente guiadas pelo exemplo do que pela palavra. Pesquisas apontam que filhos de pais ativos dificilmente serão sedentários. Não quer dizer que pais precisam ser atletas, mas sim, que devem criar oportunidades para a atividade física, e não barreiras. A sabedoria popular já dizia: "Não basta ser pai, tem que participar". É importante além de oportunizar, deixar a criança livre para escolher alguma atividade do seu gosto. E se logo ela não gostar mais daquela, tudo bem, deixe que parta para outra. Uma maior variedade de experiências resulta um repertório motor mais amplo na idade adulta.

Por fim, lembrando que a Copa do Mundo está próxima, não é interessante o incentivo à prática competitiva desde muito cedo. Os esportes são ótimos desde que se permita a criança poder "brincar" de praticá-los. Se ela vai se especializar, é assunto para mais adiante, próximo a adolescência.

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